quarta-feira, 23 de novembro de 2011

UM VAZIO QUE INCOMODA

19 horas e 30 minutos do dia 23 de novembro de 2011, quarta feira, Hotel Monte Pascoal, na Barra, Salvador, Bahia. Dois cidadãos, um como presidente, o outro como secretário, iniciam uma reunião para mais quatro companheiros e três convidados. Quem já esteve, naquele mesmo dia da semana, naquele mesmo horário, 10 anos atrás, no hoje extinto Centro Espanhol, vendo o quadro que vivenciamos neste dia, de pronto, não acreditaria tratar-se da mesma instituição ali reunida. A reunião de que se trata é uma reunião do Rotary Club Salvador Itapagipe. O que estará acontecendo? Um clube que chegou a abrigar em suas fileiras cerca de 50 rotarianos, vê-se hoje iniciar e terminar sua reunião semanal com apenas seis companheiros. Não por ironia, mas como uma lição de rotarismo, um dos presentes, que acima citamos como visitante, um companheiro do Rotary Club da Bahia, esteve presente como recuperante, visto que se preocupa, não só em manter em manter sua frequência no patamar dos 100%, mas por acreditar que a presença semanal nas reuniões aumenta o conhecimento das coisas de Rotary e reforça o companheirismo, um dos alicerces de Rotary. O Itapagipe agradece a você, Companheiro Sílvio Lobo e à companheira e o companheiro rotaractianos que fizeram com que tivéssemos nove pessoas na nossa reunião. Para nós, rotarianos do RC Salvador Itapagipe, fica o quadro para reflexão e ação: - o que cada um de nós pode fazer? – o que cada um de nós pode fazer para trazer de volta os companheiros que deixaram de comparecer? – que amigos, que parentes, que colegas de profissão poderemos trazer para nossas fileiras? – o que cada de nós pode fazer para animar alguns companheiros e não deixar que outros se contaminem com o desânimo? As creches assistidas pelo clube e outras instituições, os menos carentes, enfim, cada vez mais precisam de nossas ações e estas serão mais eficientes e eficazes se planejadas e executadas com um número maior de dedicados à causa. Nós, que sempre nos gloriamos em dizer aos quatro cantos, tal como se fosse um lema do Itapagipe: 44 anos conjugando o verbo fazer, temos que admitir que é constrangedora a situação, mas que existe solução. Esta começa no momento em que os ausentes se conscientizem da beleza que é o servir através do Rotary e parem de conjugar o verbo faltar. Fé e esperança não faltam. Pelo menos nas nossas mentes e nos nossos corações.

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